Será que pode cobrar taxa da maquininha do cliente no débito? Essa prática é realmente legal? Ou será que devo pagar a taxa sem que isso seja cobrado do meu cliente?
Se você já teve essas dúvidas, saiba que elas são mais comuns do que você imagina! E por serem comuns, preparamos este guia com tudo o que você precisa saber sobre o tema.
Vamos te ajudar a entender melhor o assunto e, claro, a melhorar ainda mais a sua forma de cobrar os seus clientes. Acompanhe!
Pode cobrar taxa da maquininha do cliente no débito?
Afinal, pode cobrar taxa da maquininha do cliente no débito? O que diz a lei quanto a isso?
Bem, sim, é possível cobrar a taxa da maquininha do cliente no pagamento com débito, mas isso precisa ser feito com atenção à legislação vigente.
Desde a Lei nº 13.455/2017, comerciantes podem cobrar preços diferentes conforme o meio de pagamento escolhido pelo cliente — o que também diz respeito ao repasse da taxa de cartão.
No entanto, essa prática só é válida se o consumidor for avisado antes e com clareza sobre a diferença de preço.
Não é permitido acrescentar valores sem aviso ou fazer isso de forma que pareça uma cobrança surpresa. Por isso, além de ser possível e não ser contra a lei, essa cobrança também exige transparência para não gerar conflitos ou desconfiança.
Nunca cobre a taxa da maquininha sem que isso tenha sido explicitado ao seu cliente. Caso você venha a fazer isso, seu cliente poderá acionar o Procon e posteriormente isso poderá dar muita dor de cabeça. Cuidado!
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Como informar o cliente sobre a cobrança corretamente?
Para evitar reclamações e manter um bom relacionamento com o cliente, o ideal é deixar claro, antes do pagamento, que há uma taxa extra ao optar pelo débito.
Além de ser essencial para o bom relacionamento, é também o que a lei cobra dos comerciantes. Ou seja, você não deve, em hipótese alguma, esconder essa informação. Pelo contrário!
Essa informação pode estar visível em um aviso no balcão, no cardápio (caso de comércios de alimentação), no catálogo de serviços ou ser comunicada de forma verbal com antecedência.
A regra é simples: o cliente precisa saber que o preço à vista ou no dinheiro é um e, no débito, é outro.
Ser direto e gentil ao explicar ajuda a evitar mal-entendidos. Também é importante padronizar esse tipo de comunicação em todos os pontos de atendimento, físicos ou online. Deixe isso bem claro, ok?
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Alternativas para evitar prejuízo sem repassar a taxa
Agora que você já sabe que pode cobrar taxa da maquininha do cliente no débito, que tal encontrar outras formas de evitar prejuízos sem a necessidade de repassar a taxa?
Para quem prefere não repassar a taxa ao cliente e ainda assim manter a saúde financeira do negócio, existem algumas alternativas!
A primeira delas é calcular esse custo no valor final do produto ou serviço, criando uma margem que absorva os encargos sem prejudicar o lucro.
Outra opção é incentivar o uso de métodos de pagamento com menor custo de transação, como o PIX. E, para quem quer reduzir o esforço com cobranças manuais e ter mais controle, usar um sistema de pagamento como a Calcpay pode ser uma solução!
Afinal, com ela, você oferece formas variadas de pagamento, automatiza o envio de links e facilita o recebimento sem depender apenas da maquininha!
Que tal apostar nessa ideia? Venha com a gente!
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